Fruto de trabalho incessante do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural, sob orientação de políticas e programas financiados pelo Governo do Município e, em parceria com a Paróquia Nossa Senhora do Desterro, foram finalizados, no último mês, os trabalhos de recuperação de pinturas lisas, no interior da Matriz, revitalizando as suas paredes, colunas e todo o forro em madeira.

Para se adequar às exigências do Corpo de Bombeiros, foram  instalados ainda diversos extintores de combate a incêndio e luzes de emergência, acompanhadas de placas de sinalização para orientação em possíveis urgências.

Todas estas benfeitorias, implementadas no interior da Matriz, foram custeadas com recursos advindos do ICMS Cultural, com aprovação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.

De acordo com Danilo Amaral, Presidente do Conselho,  a verba do ICMS - Patrimônio Cultural não é uma verba específica para a Igreja Matriz e, “seria específica se a Matriz fosse tombada a nível estadual ou federal, daí o que se teria era uma ação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o que não é o caso” - contribuiu. O Governo Municipal, que é o Agente responsável por garantir junto ao Conselho o cumprimento das Políticas do Patrimônio, assegura que a verba destinada para este projeto de reforma e restauração da Matriz é oriunda da Lei Robin Hood, que, sob aprovação do Conselho do Patrimônio, em assembleia, decide onde e como aplicar estes recursos. Neste caso, o Conselho do Patrimônio Municipal -  e não o Estado -  decidiu pela reforma da Matriz, recebendo total suporte do Governo Municipal que, em outras ocasiões já viu finalizados os trabalhos de recuperação do telhado com fixação entre as telhas e o forro de uma manta isolante, impedindo a entrada de água e sujidades, oriundas do tempo, conservando assim as calhas, paredes, estruturas de madeira e, em especial, todo o forro e o acervo que habita o interior da Igreja Matriz.